Belo Horizonte assim foi chamada um lugar lindo por natureza,
com enormes montes de riquezas esuberantes .Considerada uma grande capital pelo
POPULATION CRISIS COMMITEE da ONU, a metropole com melhor qualidade de vida da
América Latina e a 45ª entre as melhores
do mundo.Exibe ainda o diploma de “ Cidade Modelo Ambiental
da Área Ambiental ”.
Ali a capoeira surguiu de mansinho e mandingueira, mais ou
menos na década de 60,penso que por influência da visita de Mestre Pastinha e
seus dicípulos em 1962 em apresentação na Universidade Católica de BH, quando
era ensinada ou aprendida em pequenos grupos,nos terreiros das casas ou em
largos.Ha contorvérsias quanto ao responsável por sua implantação, o certo é
que ela entrou na capital mineira, criou raízes e evoluiu para um nivél técnico
adimirável.
As academias surgem por volta dos anos 70, com a chegada das
artes marcias japonesas como o Karatê eo Taekendô. A figura do mestre ainda
representava pouco a porque o desconhecimento e o preconceito da sociedade sobre
a arte-luta eram muito acentuados, somando-se a isto a repressão exercída pela policia e ditadura militares
aos capoeirista que meio as escondidas, aprendiam como no tempo das senzalas:
uns com os outros. Esporadicamente, a capoeira era solicitada para ser
apresentada nos festejos das escolas, durante o mês do folclore.Havia
dificuldade para reunir os poucos capoeirista que moravam em bairros diferentes
e as exibições quando acontecia causavam adimiração nos prsente que chegavam
até indagar “que dança era aquela?” Metre Toninho Cavaleri conta que as rodas de
capoeira eram iluminadas com tochas de estopas embebidas em óleo queimado, por
causa da precária iluminação elétrica do bairro das Nações Unidas.
Ainda na década de 70 a capoeira continuou ganhando espaço,
admiradores e adeptos,graças as rodas livres na famosa “Feira Hippie” da praça
da Liberdade (BH) pelos alunos de Paulão e Jacaré. Mais tarde surgiu na Praça
Sete da Estação Rodoviária ( com o Mestre Dunga) e no Bairro Santa Teresa
(Mestre Noventa), em Sabará o Grupo
Gereba de Capoeira do Mestre Cavalieri, alegrava as tardes encolaradas dos
sábados. Com o passar do tempo foram surgindo novos grupos de capoeiras por
toda Belo Horizonte como podemos constatar
e destacar o Gurpo Capoeira Gerais (Mestre Mão Branca), Grupo Bantus
Capoeira ( Mestre Pintor), Associação de Capoeira Eu Bahia (Mestre Dunga),
Oficina da Capoeira ( Mestre Ray), Grupo Porto de Minas (Professores Negativo e
Niltinho) atualmente já formados a mestres do mesmo. Artes das Gerais ( Mestre
Museu) e muitos outros.Um pequeno estudo que constata a evolução e importância da capoeira mineira, facto que
compoêm uma históra de resistência da capoeira com figuras importantes como a
de Mestre Dunga considerado uma figura folclórica da capoeira em Belo Horizonte,
com uma pespectiva muito particular e artística da capoeira, mas a capoeira
mineira não ficou apenas por isto, foi buscar um lugar em terras alheias indo
assim para vários cantos do mundo, contribuindo para o porcesso evoluitivo da
capoeira no panorama mundial.